Marcus Rashford continua fora dos planos do Manchester United, mesmo declarando sua vontade de jogar. O técnico Ruben Amorim revelou que a decisão de afastar o atacante, que não participa de um jogo desde a vitória por 2-1 no clássico contra o Manchester City, é exclusivamente sua.
Amorim justificou sua postura em entrevista: "É minha decisão. Ele quer jogar, está se esforçando, mas faço as coisas do meu jeito. É a única maneira que conheço. Se não fizer isso, perco a minha identidade, e isso não vai acontecer. Sei o que estou fazendo."
O afastamento, no entanto, ganhou novos contornos quando Rashford, de 27 anos, declarou publicamente estar pronto para um "novo desafio". Essa afirmação chocou o elenco e colocou dúvidas sobre seu futuro no clube.
Insatisfação interna e possível empréstimo
De acordo com o SunSport, a declaração de Rashford gerou irritação entre os companheiros de equipe, aumentando as tensões dentro do elenco. O atacante, que não viajará com o time para enfrentar o Wolves no tradicional jogo do Boxing Day, pode ser emprestado em janeiro como forma de resolver o impasse.
Em suas palavras, Rashford garantiu que, ao sair, será de forma pacífica: “Não vai haver ressentimentos. Não farei comentários negativos sobre o Manchester United. Essa é a minha forma de ser. Se a situação já está ruim, não vou piorá-la.”
Ele acrescentou que, quando a saída acontecer, será marcada por um comunicado pessoal: “Já vi como outros jogadores saíram no passado e não quero ser aquela pessoa. Quando eu deixar o clube, farei uma declaração, e será por mim.”
Enquanto isso, o futuro do camisa 10 permanece indefinido, com os olhos voltados para o mercado de transferências de janeiro. O que está claro é que as tensões no Old Trafford exigem uma solução rápida para evitar maiores desgastes.